O
Grupo Engenho de Santa Catarina foi nacionalmente conhecido nos anos 80, principalmente
no sul do país e na grande São Paulo, lançou três trabalhos:
Vou Botar Meu Boi na Rua; Engenho: Força Madrinheira.
Totalizou 398 shows em municípios de Santa Catarina, Paraná, Rio
Grande do Sul e São Paulo e vendeu mais de 100 mil cópias.
O Grupo Engenho tem uma identidade própria e forte, galgada no habitat
natural de seus integrantes, eles passeiam musicalmente com seus ritmos, nas dunas
da Lagoa da Conceição, no céu do morro dos Conventos, nas
curvas da serra do Rio do Rastro, pulam com os botos na antiga Laguna, do choro
da sanfona em São Miguel D´oeste, das cantorias dos pescadores e
do terno de reis de São Francisco, do catumbi do Morro da Caixa, das cores
e ritmos do Vale Verde. O Grupo Engenho é produto deste diversidade e riqueza
cultural que se encontra em Santa Catarina.
Com nova formação a partir de 1999 permaneceram Cristaldo Souza
(acordeon) e Marcelo Muniz (violão de 12 cordas/orocongo) e entraram os
músicos já conceituados no cenário de Santa Catarina, Leleco
Lemos (voz principal), Gilson Duarte (percussão) e Ivan Schmidt (violões),
um peso a mais nesta banda é que todos cantam, ora surge um leque de vozes
afinadíssimas ou backing vocals isolados acompanhando a voz principal de
um dos 5 integrantes.
O estilo musical é MPB, eles utilizam através das mais variadas
pesquisas (ritmos, lendas, costumes, "causos",) ou simplesmente uma
poesia em forma de música ou vice-versa, colocam dentro de uma centrífuga
(estúdio de ensaios), exculpem, lapidam aparam as arestas misturam com
os mais variados ritmos, daí pode surgir o Reggae-Mamão, o Tecno-Reis,
o Funk-bi, o Rock-Bruggio, o Pop-Xot.
O Grupo tem uma banda de apoio composta pelo André Méier (bateria),
Jorge Lacerda (baixo), Victor Alejandro (guitarras), Lê Sousa (percussão)
e Alexandre Green (teclados), que dá um peso e um gás para a engrenagem
do Engenho e que levanta a galera do chão, formando misturas de elementos/instrumentos
sonoros como: uma distorção da guitarra aliada ao primitivo Orocongo
(feito de cabeça de coco e um arame), ou um solo de uma sanfona chorada
com um reco-reco, ou um som de um vaso de cerâmica acompanhada de caxixis
e um triângulo.
O grupo acaba de lançar seu quarto trabalho, cujo título do CD é
Movimento, composto por 12 músicas, foi gravado no Rio de Janeiro no estúdio
Boogie Woogie Music sob a direção musical de Luis Meira, do engenheiro
de som Wanderlei Loureiro e mixado no AV Studio por Alexandre Veiga.
Os músicos Jamil Joanes, Nivaldo Ornellas, Mú Carvalho e Sidinho
Moreira fizeram participações especiais em algumas faixas.
O CD foi lançado nacionalmente pela gravadora Orbeat Music e se encontra
nas principais lojas de CD´s do país, e garantimos vocês vão
se apaixonar pelo trabalho desta rapaziada e pelo seu estilo misical, eles garantem
que fizeram este CD com toda a emoção, garra e carinho!
Vale a pena!.